Is it done? Absolutely not. Will it take another two years to get done? Yes. Have I done bigger, more complicated projects? I gotta tell you, mySAP Business Suite is more complex. What most people don't realize is we have 300 or 400 engineers working on this. With the BusinessSuite, I had to somehow synchronize 5,000 engineers. Engineering-wise, this is a simpler order problem that I solved before in my life.
Assim rematava Shai Agassi a uma das questões colocadas por Martin LaMonica do blog Green Tech da Cnet e que pode ser lida na íntegra aqui. Para os que não estão tão familiarizados com o complexo mundinho de Software, em particular o dito de gestão/ERP, o nome do israelita Agassi pode não acrescentar muito, mas se aqui se acrescentar 3 letrinhas apenas e, por graças do chamado 'brand awareness', estas, já dirão qualquer coisa: SAP Agassi, 41, foi presidente do Product & Technology Group, uma divisão do gigantesco grupo produtor de software e estava na calha, há dois anos atrás, para ser o homem-forte da companhia, não fosse H.Kagermann ter visto renovado o seu papel de CEO pelo menos até ao corrente ano, pela estrutura accionista. (nestas coisas, Shay, ou se é novo demais ou substancialmente fora-de-prazo. O meio termo é sempre subjectivo. Hélas) Agassi saíu e dedicou-se a um projecto com outro pantone: mais verde e certamente mais interessante -espera-se- numa visão de médio e longo prazo, chama-se Project Better Place. Acho interessante esta derivação ecológica que vejo acontecer com frequência junto de pessoas que têm um percurso profissional ligado quer ao software quer ao hardware; faz 1 ano, dentro de poucos meses, que uma chamada telefónica vinda de Itália me surpreendeu. Do outro lado da linha estava um antigo executivo da Apple Europe: 'que fazes? não me digas que precisas de um Mac' perguntei-lhe em tom de brincadeira 'não. nada disso. quero falar contigo sobre fotovoltaico.' Ah bom!...
Santa Coloma de Gramenet é uma localidade aqui da vizinha Espanha (sim, que outra vizinhança temos nós?) que dificilmente seria notícia em canais noticiosos internacionais, ou até mesmo neste caderno diário, não fosse uma uma ideia de morte: colocar 462 paineis solares no topo dos gavetões do cemitério local. A terra livre na zona, aparentemente é escassa, por isso, nada melhor que aproveitar uma estrutura com óptima exposição solar. Por 720K € aí estão eles montados e a produzir energia viva. Não há paradoxo. Como dizia o nosso Marquês: há que enterrar os mortos e cuidar dos vivos. Conste-Live Energy, a empresa de renováveis, foi o que pensou, com a particularidade que uma parte já estava feita (enterrados) e a preocupação é só mesmo com os vivos.
Tudo aponta que será esta a viatura 'verde' que o portuga poderá adquirir dentro de dois anos: Nissan Denki Cube. Estilo algo retro quanto a mim e nada apetecível face a outros protótipos já apresentados em salões internacionais. Sugeria que o entregassem para restyling a Pininfarina.
Por razões profissionais, estou hoje mais atento às questões das 'renováveis' do que estava há um par de anos atrás. E no manusear de tanta informação, eis que deparo com um número da 'Modern Mechanix' de 1934 -depósito de ideias geniais para mais tarde- onde a capa é um protótipo de um misto de dirigível/porta-aviões movido a energia solar.
O interior, mostra no artigo, as possíveis aplicações incluíndo as menos sofisticadas para uma habitação. 'When this can be done...' é o remate das últimas linhas do texto.
Durante o mês de Agosto precisei de trabalhar num projecto sobre energias renováveis com um grupo italiano. Para além da 'silly season' a decorrer, a informação variada, nomeadamente a fotovoltaica, está dispersa e muitas das vezes fora de prazo, como é apanágio de alguns sites, mesmo institucionais. Que bom seria ter qualquer coisa como o que está na foto lá em cima e que pode ser facilmente pesquisado por qualquer mortal aqui. Coisas simples e arrumadas.