Quando os cientistas a dispararam para os confins do universo, já sabiam de antemão que não iria resistir ao inverno marciano. A
sonda Phoenix que desde Maio vem enviando informação em catadupa sobre aquele planeta, foi agora apanhada numa violenta tempestade de areia pelo que o fraca energia solar está agora mais condicionada e a longa noite invernosa de Marte está a caminho, portanto, sem bateria (e eu sei o que isso é, cá na Terra) não há como ligar 'a ignição' e nem mesmo os satélites na órbita de Marte o conseguem. Talvez na próxima primavera, depois do degelo, dizem na NASA.
Mas entretanto está já preparada -ou quase- a nova missão, desta vez com um 'rover' nuclear capaz de revolver o terreno e analisar dentro das entranhas do engenho a mais ínfima partícula de hipotética forma de vida. Chama-se a missão '
Mars Science Laboratory' e o filme de animação de como vai ser, talvez já para o próximo ano,
está aqui e vale a pena ver.
A treze quilómetros por segundo,
antes lá do que cá.
Assim que acabar de ler este parágrafo, terá ficado mais perto do planeta Marte cerca de 40Km.
É assim que a
NASA começa um texto sobre a aproximação da Terra ao planeta vermelho, que, em nada vai ofuscar a Lua ou, tão-pouco, assemelhar-se a uma lua cheia para a noite de amanhã.
É certo que a Terra e Marte convergem neste momento à louca velocidade de 35.000Km/h, mas o ponto alto, diz quem sabe em Houston, será lá mais para Dezembro.
Portanto,
Spock, será mais parecido com uma estrela intensamente brilhante do que uma réplica do nosso natural satélite, o qual, estará entretido com o seu
eclipse.
Créditos: foto tirada pela Pathfinder em Marte