Sábado, 30.01.10

dear van gogh. got it?...


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Domingo, 19.04.09

É um artista português, pois com certeza. A de cima e muitas outras, disponíveis para ver na página do próprio: mariobelem.com

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Sexta-feira, 17.04.09

Surpreendente a obra da irlandesa Eileen Gray (1878-1976) e da qual só conhecia a famosa cadeira vermelha 'Bibendum' inspirada no gordo boneco Michelin.
Eileen, que passou esta quinta-feira em excelente documentário da RTP2 a horas tardias, foi designer e arquitecta, em ambos os casos, muito à frente do seu tempo. Peças de mobiliário vanguardista, pouco complexas mas perfeitas até ao tutano.
Note-se que é nos anos 20 que grande parte delas são criadas, antes, os biombos em laca (1917) foi apenas o princípio.
Na arquitectura, a sua casa em Cap Martin, no Mónaco, é um dos expoentes altos da sua criatividade em 1929, baptizada com o estranho nome de E-1027. Em ruínas actualmente, passou a herança pública de França que a vai recuperar.
Eileen morre em '76 e apenas perdura as obras de referência, já que a própria campa já não existe pelo esquecimento dos herdeiros.

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publicado por LMB às 00:22 | link do post | comentar | favorito

Segunda-feira, 13.04.09

O poder da imprensa ainda é o que é.
Vi no 'Expresso', ou melhor dizendo, na revista 'Única', a chamada aos modelos de malas para senhora (creio que se poderá dizer que o são) desenhadas pelo luso designer João Sabino. Eu e mais uns tantos milhares. Oxalá a esta hora a página web que mostra os modelos disponíveis tenha atingido tantos acessos que derivem em aquisição efectiva ao criador. E porquê? Porque, sem sombra de dúvida, é uma ideia com originalidade e piada que, segundo o autor, deriva de um projecto iniciado há cinco anos. Provavelmente orientadas para um público mais abrangente que não só o nacional -as Keybag- já que só assim se entenderá o facto da página estar em inglês. Não é à falta de teclas, certamente.

Créditos: imagem joaosabino.pt

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publicado por LMB às 22:48 | link do post | comentar | favorito

Domingo, 15.03.09

Nome técnico nos dias que correm será 'Estilistas' e 'Designers' ou simplesmente criadores de moda. Os Alfaiates resistem ainda e são considerados 'raridades' quando um ou outro sobressai no panorama nacional por este ou aquele motivo mais ou menos exigente para determinada ocasião ou porque o pronto-a-vestir não será para alguns uma opção válida.
E as Modistas? Bom, às tantas, foram condenadas à extinção com esse nome profissional, ou talvez venham de novo a reaparecer, quiçá, para um qualquer nicho de mercado. Porque os negócios são assim mesmo: feitos de ciclos, que não são necessariamente novos em folha ou em entretela.
Em termos de 'Moda', sou particularmente sensível aquela que ditou os conceitos nos anos '50: acho-a elegante, seja a de estilo mais informal seja a variante mais formal, sobretudo a feminina.
E isto é como tudo: gosta-se e pronto. Ou não se gosta.
A terminar mais uma edição da 'Moda Lisboa' é curioso ver o pequeno filme lá em cima sobre a visão inspiradora de 'Designers' americanos dos anos '30 para a futurista moda, setenta anos depois.
Ainda bem que alguns não estiveram atentos.


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Sexta-feira, 11.07.08

No mínimo é o que se pode dizer quando se olha para um trabalho de Lucio Bubacco. Centenas de pequenos diabos, fadas, divindades e outras que tais, todos em vidro, agarram-se a estranhos candeeiros, lustres, jarras. Uns a merecerem uma bola vermelha no canto direito do ecrã, outros nem por isso, mas todos com uma creatividade de monta.
Não digo que, na Marinha Grande, os nossos sopradores de vidro não fossem capazes de fazer algo semelhante. Seriam certamente, mas às vezes é o medo de arriscar em peças estranhas que podem ficar apenas à boca do lume. Mas nada como tentar, até porque Bubacco incentiva a que o seus modelos sirvam de inspiração.

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publicado por LMB às 00:07 | link do post | comentar | favorito

Quarta-feira, 09.07.08

O formato é normalizado: cabe numa euro-pallet.
Agora, o que tem lá dentro, pode encher quase um quarto. Não é '1/4' mas sim 1 quarto de dormir.
Chama-se, curiosamente, 'Casulo'. O nome é português, tal como os designers fazem questão de explicar na sua página, mas a ideia nasce na Alemanha.
Não está ainda em produção, não há ainda preço, mas há seguramente mercado.

Créditos: imagem via mein-casulo.de

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publicado por LMB às 23:34 | link do post | comentar | favorito

Terça-feira, 08.01.08

'You know a design is good when you want to lick it', disse Steve Jobs.

Para lá da mestria de um bom desenho e da forma apelativa que possa evidenciar, o objecto, tem de proporcionar mais do que salivar por ele; tem de ter impacto social de igual modo.
Não deve haver ninguém neste planeta que não tenha, pelo menos, pegado numa esferográfica, essa invenção de trazer no bolso que começou por ser um objecto significativamente maior e para marcar couro, nos idos de 1888, inventada por John Loud, um americano que fazia dos curtumes o seu negócio. Nunca foi intenção dele ter aquela enorme esfera de metal presa a um pau, para a escrita diária. O objectivo foi outro, mas o conceito estava lançado.

Lançado até, décadas mais tarde, o jornalista húngaro Laszlo Josef Biro ter reparado que podia haver uma oportunidade de negócio por via da secagem rápida de tinta. Junto com o seu irmão Georg, químico por profissão, desenvolveram o prótotipo de caneta com esfera metálica que recolhia tinta de um pequeno depósito sem necessidade de voltar a encher.
Azar na altura, porque a Hungria estava nos planos de ocupação alemã na primavera de '44.
Biro e Georg escolhem a Argentina como asilo e conseguem patentear a sua invenção ainda em 1943.
A R.A.F. britânica escolheu essa caneta para os seus pilotos, já que funcionava muito bem a alta altitude.
O sucesso foi tanto que a Eversharp Co aliou-se à Eberhard/Faber (esses mesmo, os dos lápis) para adquirirem os direitos exclusivos da revolucionária caneta com uma mega campanha publicitária e nome novo para o produto: Eversharp CA
Azar de novo. A patente falhou no maior mercado na altura: os EUA.

Como há sempre um mais esperto, Milton Reynolds, empresário norte-americano, de visita a Buenos Aires, repara na caneta à venda numa loja argentina. Resolve então tirar partido da não aceitação da patente anteriormente apresentada nos EUA e desenvolve o seu próprio prótotipo colocando-a à venda no Gumbel's em Nova Iorque, antes que a Eversharp tivesse ainda percebido onde teria falhado no processo. À venda por pouco mais de doze dólares (um valor substancialmente mais elevado no 'dinheiro de hoje') obviamente, o 'american dream' fez mais um totalista.
Foi sol de pouca dura, já que em 1948, cinquenta cêntimos chegavam para a adquirir.

Chega o novel plástico. E com ele, chega também Marcel Bich. Marcel desenvolve um conceito de caneta super fina e ultra leve. Feita de plástico, tungsténio e prata niquelada, com esfera para escrita fina e/ou grossa, lança no mercado aquela que vai durar muito, mas muito tempo: a BIC.
14 milhões destas canetas são vendidas todos os dias no globo e para além disso, é aquela que conquistou o direito a figurar no MoMA de Nova Iorque.

E o Steve? Bom, o Steve, disse 'I screwed up' referindo-se ao Cube. Mas se a aceitação comercial deste não foi o esperado, o certo é que -lá está- é uma peça de design única. Este e mais cinco produtos de Cupertino também figuram na exposição permanente do museu.


publicado por LMB às 14:08 | link do post | comentar | favorito

Domingo, 16.12.07

Pode não haver espaço na maioria das casas, mas não deixa de ser uma peça invulgar e bem esgalhada, este super candeeiro XL(amp) produzido pela belga EdenDesign.

De resto, não é só nesta peça que a criatividade se mostra, têm na página outros assombros -no melhor sentido do termo- sempre, de algum modo, relacionados com energia.

Créditos: imagem edendesign.be


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publicado por LMB às 16:02 | link do post | comentar | favorito

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