Nunca tive grande entusiasmo por estas viaturas italianas, não obstante uma gentil empresa me ter depositado um Bravo ou Brava (nunca sei qual deles é) nas mãos, tipo mail-order, um par de anos antes do final do século passado. Raras eram as vezes, onde numa deslocação mais longa, alguma anomalia não acontecia, o que só contribuía para aprofundar o meu desencanto. Bastante mais recuado no tempo, ainda me passou pelas mãos um "clássico": Fiat 600, fruto de um episódio
sui generis que envolveu a troca desse dito clássico por uns poucos Zx Spectrum. Chavitas diminutas, bancos tipo cobrador de autocarro anos 60, volante creme e um peso&tamanho pluma, mas conseguia fazer umas rápidas deslocações entre as duas margens do Tejo e ainda estacionar na Av. da República sem grande problema.
Hoje, reparei que a Fiat vai reeditar uma versão
avant-garde do famoso Fiat 500 e, por isso, recordei-me das aventuras e apeanços proporcionados pelo seu 'primo' 600.
Na realidade, este
novo Fiat até dá vontade de ter de tão patusco que é. Oxalá seja da mesma fibra que os seus antecessores da mesma gama. Oxalá.
PS: eu só publiquei uma fotozinha, mas
aqui, há uma verdadeira paixão pelo F500.