O sueco Max von Sydow tem muitos e bons desempenhos nos filmes em que participa, mas neste Pelle, o Conquistador está, na minha opinião, particularmente excepcional; ele e a estrela da fita: Pelle Hvenegaard. O filme, carregado de prémios, tem já vinte anos e vi-o apenas uma vez, mas o suficiente para não o esquecer. Numa escala de zero a vinte, dou cem.
O imperador Pachacútec, no sec. XV, estava certamente longe de imaginar que num dia tão distante e carregado de simbolismo como o 7/7/07, a cidade Inca que construiu na Montanha Maior (tradução literal de Machu Picchu) nas profundezas da Amazónia e que ficaria esquecida durante três séculos, até ser redescoberta em 1911, iria ser reconhecida numa votação democrática e cibernética. Muito menos imaginaria que o mais genuíno agradecimento desse reconhecimento mundial iria caber a Edgar Miranda, Alcaide distrital de Machu Picchu. De todos, e sem 'playback' irritante e caprichos de vedetas menores, este Alcaide foi, para mim, a estrela maior de todos quantos venceram. Vale o que vale, mas são projectos interessantes: venha a mãe-natureza, agora.