
História para quê? Presumivelmente será assim que pensa o
MC ao abdicar da compra regular mensal de 150 números para as bibliotecas, de acordo com uma notícia publicada no jornal 'Público' de hoje e dá conta da suspensão da revista e de uma
petição online.
Se a quebra nas assinaturas condiciona de igual modo a continuidade -de trinta anos- nas bancas e se apenas dez mil euros/ano podem permitir o seu regresso, pergunto-me onde estarão os mecenas da cultura?
Como se se tratasse de um
bundle do tipo
perda-dois-e-ganhe-nenhum, a revista Premiere, única especializada em cinema, publica também o
último número.
Outros, por exemplo, perdem receitas publicitárias na ordem dos $50K apenas por quatro letrinhas
escritas num editorial, e estou a falar de um jornal universitário, tão simplesmente.
Oxalá, por cá, não dêm lugar a mais umas publicações de cordel-cor-de-rosa, decalques perfeitos da ignorância e idiotice.