"This film is about the hunger and poverty brought about by Globalization. There are 10,000 people dying everyday due to hunger and malnutrition. This short film shows a forgotten portion of the society. The people who lives on the refuse of men to survive. What is inspiring is the hope and spirituality that never left this people."
Giras e vaporosas. Mas com pouco mais de um palmo. É uma exposição de uma trintena de Barbie com vestidos de assinatura, nos corredores do 'Rio Sul Shopping.
Parece que o abrir de cada ano fiscal vem agora com novidades: 1 de Janeiro próximo entra o SNC, um ano depois, virá a certificação pelo fisco do software de facturação. Estamos a ficar muito proactivos.
Já por aqui comentei aquilo que parece ser uma opinião generalizada sobre óbvios enredos económicos à volta da gripe A. Há poucos dias, num almoço com um amigo meu que optou pela maçã dentada em vez de jurar Hipócrates e seguir a tradição familiar mais a mais sendo o patriarca da família ilustre Professor, Médico e Presidente do Centro de Estudos de Bioética, partilhava ele (filho) da mesmíssima opinião de circuitos de interesses adjacentes a esta paranóia da gripe suína, já que das aves, de facto, nunca mais se ouviu falar. O video aqui em baixo, via RL, não deixa grande margem para dúvidas, se porventura ainda subsistissem. Sempre ouvi dizer que uma canja faz maravilhas a qualquer gripe. Isto, claro, partindo do princípio que as 'aves já não espirram'...
Para tipos em dieta, não há melhor. Dias não são dias. Ponto. Não conhecia este kit 'pour deux' para fazer uma moamba de galináceo, mas é simpático. Latinha de moamba, latinha de saka-saka e mix de especiarias (que é melhor nem saber o que são) em saquinho hermético. O resto do conduto a malta tem de arranjar. Saí-me bem.
Não. Não se chama 'Corleone' mas talvez seja 'Don', certo é que a Camorra lhe estava no sangue. E talvez também no sangue na varanda da 'villa' napolitana onde um simpático crocodilo (caimão) 'sorria' para desgraçados maus-pagadores. Ideias. Só ideias.
Não sei se oThomas Crown teve ou não alguma coisa a ver com isto, mas é preciso destreza para roubar no museu e à luz do dia um quadro de Magritte: 'Olympia', no caso. Ainda para mais com visitantes por perto.Uns dizem que vale três milhões, outros ficam-se por uns módicos oitocentos mil. A esta hora deve estar certamente 'num T1 qualquer', junto com o menino da lágrima, pois sim abelha.
Graças a um simples detector de metais comprado numa feira da ladra qualquer, o britânico Herbert, acabou por encontrar, em Julho, aquilo que parece ser o espólio anglo-saxónico mais valioso datado, aparentemente, entre o século VII e VIII. São cinco quilos de ouro e quase três de prata em mais de quinhentas peças bem interessantes. Fora o resto que por lá ainda deve estar enterrado nos campos de Staffordshire. Mas o que eu gosto mesmo é dolaço do Prof. Kevin.
O que eu mais gosto do Panamá, é precisamente aquele chapéu: o panamá. O último eu conheço, o primeiro só sei que existe. Dizem que é bonito e violento; por via das dúvidas fico na Trafaria.
Há pouco 'encalhei' numa ligação de página web com a Univ.Latina do Panamá, numa página sobre laboratório móvel. Vi o carrinho cheio de Pc Think qualquer coisa e recordei-me do -pouco atractivo, diga-se- Bretford cart, primeira geração, da Apple. Cada um tem o que pode, mas, o mais importante é ter.
É a excitação antes da chegada. Mesmo que não chegue mas diga tão somente que 'pode chegar', aí ficam eles todos desvairados e cheios de tremeliques. É o polimento que não existe durante luas, mas que de repente se torna residente por algumas horas; é a vontade de agradar e a conversa fiada e, para quem não tem cautelas, a subserviência é facilmente misturada. O que, por vezes, agrada sempre ao ilustre visitante. Este, por acaso, só interessará a uma imensa minoria. Carry on, people.
Es mejor saber después de haber pensado y discutido que aceptar los saberes que nadie discute para no tener que pensar. Fernando Savater (1947)
“Viu-se também outro sinal no céu, e eis um dragão, grande, vermelho, com sete cabeças, dez chifres e, nas cabeças, sete diademas. A sua cauda arrasta a terça parte das estrelas do céu, as quais lançou para a Terra” - Apocalipse 12:3,4
A 'G.D.' -Guia de Demonstração- terá sido emitida -invento- sob o n# F4200NUM0001 em nome de Gene Roddenberry, o rapaz que criou a saga Star Trek. O produto original era um Macintosh 128K com MacWrite e MacPaint certamente a acompanhar como aplicações de base. Essa 'G.D.' terá sido transformada em oferta da Apple a Roddenberry (como vês, Xico, o processo é antigo). Daqui a poucos dias vai a leilão. A licitação está hoje no preço do produto de há vinte e cinco anos atrás. Bom investimento, portanto. Alguém vê um Compaq nestas andanças? Com sorte, um 'Magalhães' daqui a três décadas.
Lusitânia é filha de Lisibea (Lisboa) e do Sol e, por ela se apaixonou um caçador grego de nome Portugal. Quando os amores parecem desencaminhar-se, acorrem às deusas (diesas) gregas, com cuja protecção se decide então o casamento. A estreia em cena do 'Auto da Lusitânia' de Gil Vicente, foi há 477 anos. Os primeiros-ministros ainda não tinham sido inventados, as escutas-espião eram feitas pela fresta da porta ou com disfarce de reposteiro e eleições era palavrita não esgalhada ainda no meio político. Mandava no reino, o todo poderoso D. João III, o Piedoso. O 'Auto da Lusitânia' é composto por duas partes -com ou sem intervalo comercial do tipo 'voltamos dentro de 30 segundos'- e na primeira, relata as atribulações de uma família judaica; na segunda, é tratado o casamento da princesa Lusitânia com o cavaleiro grego Portugal. Entre os convidados, há a registar a presença de dois diabitos: Belzebu & Dinato. Típico de Gil Vicente é a inclusão na trama teatral de vários temas, personagens e diálogos algo disfarçados do assunto principal, mas que têm sempre um fio condutor comum e acabam por fazer passar a mensagem entre sorrisos, evitando o cutelo. Nesta cena do casamento, duas personagens principais aparecem: Todo o Mundo [um rico mercador, arrogante, vaidoso e ganancioso como a maioria] e Ninguém [o homem pobre, com virtude e modéstia como ninguém existe]. Belzebu & Dinato escutam o diálogo entre os dois homens e comentam entre si, anotando e sublinhando as questões relativas à cobiça, à vaidade, mas também à virtude, verdade e honra dos homens. Qualquer semelhança com a actualidade, quase cinco séculos depois, é mera coincidência. Como se segue:
Ninguém: Que andas tu aí buscando?
Todo o Mundo: Mil cousas ando a buscar: delas não posso achar, porém ando porfiando por quão bom é porfiar.
Ninguém: Como hás nome, cavaleiro?
Todo o Mundo: Eu hei nome Todo o Mundo e meu tempo todo inteiro sempre é buscar dinheiro e sempre nisto me fundo.
Ninguém: Eu hei nome Ninguém, e busco a consciência.
Belzebu: Esta é boa experiência: Dinato, escreve isto bem.
Dinato: Que escreverei, companheiro?
Belzebu: Que Ninguém busca consciência. e Todo o Mundo dinheiro.
Ninguém: E agora que buscas lá?
Todo o Mundo: Busco honra muito grande.
Ninguém: E eu virtude, que Deus mande que tope com ela já.
Belzebu: Outra adição nos acude: escreve logo aí, a fundo, que busca honra Todo o Mundo e Ninguém busca virtude.
Ninguém: Buscas outro mor bem qu'esse?
Todo o Mundo: Busco mais quem me louvasse tudo quanto eu fizesse.
Ninguém: E eu quem me repreendesse em cada cousa que errasse.
Belzebu: Escreve mais.
Dinato: Que tens sabido?
Belzebu: Que quer em extremo grado Todo o Mundo ser louvado, e Ninguém ser repreendido.
Ninguém: Buscas mais, amigo meu?
Todo o Mundo: Busco a vida a quem ma dê.
Ninguém: A vida não sei que é, a morte conheço eu.
Belzebu: Escreve lá outra sorte.
Dinato: Que sorte?
Belzebu: Muito garrida: Todo o Mundo busca a vida e Ninguém conhece a morte.
Todo o Mundo: E mais queria o paraíso, sem mo Ninguém estorvar.
Ninguém: E eu ponho-me a pagar quanto devo para isso.
Belzebu: Escreve com muito aviso.
Dinato: Que escreverei?
Belzebu: Escreve que Todo o Mundo quer paraíso e Ninguém paga o que deve.
Todo o Mundo: Folgo muito d'enganar, e mentir nasceu comigo.
Ninguém: Eu sempre verdade digo sem nunca me desviar.
Belzebu: Ora escreve lá, compadre, não sejas tu preguiçoso.
Dinato: Quê?
Belzebu: Que Todo o Mundo é mentiroso, E Ninguém diz a verdade.
Ninguém: Que mais buscas?
Todo o Mundo: Lisonjear.
Ninguém: Eu sou todo desengano.
Belzebu: Escreve, ande lá, mano.
Dinato: Que me mandas assentar?
Belzebu: Põe aí mui declarado, não te fique no tinteiro: Todo o Mundo é lisonjeiro, e Ninguém desenganado.