Talvez. Rumores aquecem em paralelo com a chegada do Verão: será que o gajo volta? Será que o leopardo das neves sai? Será que há mais um gadget para condizer com a moda Primavera/Verão? Seja o artificial nome "iPad", seja a visão do artista que desenhou o que poderá eventualmente surgir, isto é como tudo o resto: há 'um comboio' para apanhar que parece ser o tal dos 'netbook'. Se, a maioria dos fabricantes que os tem, opta pura e simplesmente por encolher os actuais portáteis, haja então um diferenciador -como sempre- que não se limite apenas à redução de componentes e tamanho físico do dito e avance com alguma coisa interessante, não necessariamente ao preço da 'uva mijona'. Mas lá que tem o 'circo' todo montado tem, a começar pela App Store (iPhone) que, optimizada para uma possível nova geração de produtos, é como quem diz: mais graveto em caixa. A Business Week fala sobre isto.
[...]Quando outros não acreditavam, ele acreditou. Quando outros tinham medo de ousar, ele ousou. Quando outros diziam que era impossível, ele partiu para Santarém, mal equipado e mal armado, mas claro no pensar, claro no sentir e claro no querer.(...) Herói mais incómodo pelo seu apego à liberdade e desapego do poder.[...]
Digamos que não tiveram nenhum disco de platina nem atingiram o 'Top of the Charts'. Somente por acaso formaram uma dupla de sucesso no que à letra e música diz respeito. E o 'sucesso' aqui é até separado por alguns anos, mas é sobretudo um 'sucesso' de influência de escala global e, moral, em particular.
Eugène (1816-1887) era um poeta e revolucionário francês e o criador do poema que é 'A Internacional', escrito em 1871. Pierre (1848-1932) por seu lado, era igualmente um lutador de causas e um compositor: a criação da música para 'A Internacional' pertence-lhe desde 1888. Algumas alterações ao poema original de Eugène foram feitas ao correr dos anos em diversos países mais, ou menos, ajustadas às correntes políticas de partidos de esquerda influentes, é o caso, no nosso país, da versão do PCTP-MRPP de 1976, diferente da do PCP. Porém, a essência não se perde numa ou noutra.
Também conheci um tipo que tinha a mania de utilizar estra frase-feita com relativa frequência, típica daqueles que necessitam de estrelato para se evidenciarem seja lá de que forma for. Até há um dia atrás, a anónima Sikalosoft, produtora de mini-software para o iPhone, era aquilo que acabei de escrever: anónima. Mas graças a uma cartinha arrasadora de um tal Patrick Donohue para o CEO (de baixa) da Apple e outros directores de primeira linha, a aplicação 'Baby Shaker' diponibilizada na App Store (a que é dedicada a aplicações para o iPhone) teve guia de marcha ultra rápida, que é como quem diz: cai fora. Vai daí, a Sikalosoft, é agora conhecida até aqui, em Azeitão. O que de resto, só pode ser uma honra para a produtora. O motivo do 'despejo' pode ser lido aqui. Parece-me, contudo, algo exagerado o aparente motivo pela qual a aplicação se poderia tornar 'potencialmente perigosa', mais a mais vinda do país, onde uma arma carregada em casa e ao alcance de qualquer criança, não constitui grande preocupação.
Não o podcast, mas sim a pintura impressionista de mestre José Malhoa e pela qual fico sempre embevecido. A 'Praia das Maçãs', pintado em 1918 e patente no Museu do Chiado, é um daqueles que tranquiliza, mesmo só olhando.
Hoje, numa daquelas pesquisas automáticas de estações de rádio, encalhou numa que não sei qual, mas que passava o clássico 'hit' do jovem Nelson Ned que se chama tão simplesmente 'Domingo à tarde'. Ouvir isto é traumatizante. Não que a música em si tenha efeito alucinogénico, mas recorda-me dias enfadados -para ser simpático- e intermináveis. É simples: a guerra colonial tinha acabado nem meia dúzia de anos fazia. Por essa altura também eu encalhei umas semanas numa instrução especial na 1ª BMI (Brigada Mista Independente) de Sta.Margarida, dura como um corno de boi. As semanas, essas eram pegadas umas às outras, não no sentido de calendário, mas sim no de actividades. À sexta, ao sábado e ao domingo pela fresquinha, Nelson ecoava por todo o lado, lembrando uma frase batida: 'o que é que você vai fazer domingo à tarde?'. Elucidativo.
[...]This Trojan horse program, dubbed the "iBotnet," has infected only a few thousand Mac machines, but it represents a step in the evolution of malicious computer software. (...)The program infects only computers whose users downloaded pirated versions of the Mac software iWork.[...] Ah bom!...
É. Parece estranho tanta sensibilidade passada para a tela se comparado com outros cenários menos bucólicos vindos da mesma veia, não necessariamente a artística. Estas aguarelas talvez tenham sido arrematadas a semana passada em Nuremberga. Hoje, havia mais um leilão, desta vez no outro lado do eixo: Inglaterra. O artista era o mesmo, assina AH num cantinho discreto. Por extenso, é Adolf Hitler.