O primeiro acto será apanhar um avião da Ryanair, o segundo, ter vontadinha de ir à casa de banho a bordo, o terceiro ter de meter uma moedita para acesso ao penico. Percebe-se: é só 1 moeda, por isso é low cost.
Aerosoles? Mas esta é a mesma empresa que há 15 meses apenas queria ter 300 lojas, com quatro fábricas neste país, duas na India e uma na Roménia, com exclusividade da marca para a região EMEA e que ainda no ano passado era considerada um caso de sucesso com continuidade chancelada pela consultora Roland Berger e que hoje vem dizer que não vai pagar os salários de Fevereiro aos seus colaboradores? Humm...
Nunca como agora se descobriu tanto gato gordo alimentado pela alta finança, seja empanturrado de uma assentada ou alimentado a balão de soro requintado durante anos a fio. Sir Frederick Anderson Goodwin é apenas um par de anos mais velho que eu e ambos gostamos de carros britânicos, ele o Triumph Stag e eu, mais a gama pesada que-passa-por-cima-de-toda-a-folha, mas enfim, gostos não se discutem. Ele tem o azar de ter sido presidente do descapitalizado Royal Bank of Scotland e eu não sou presidente de coisa nenhuma, pelo que tenho sorte. Ele tem uma obscena 'pensão' vitalícia de mais de 900 mil Euros anuais e eu não tenho obscenidade nenhuma a não ser dúzia e meia de anos para tentar ter uma 'excêntrica pensão', isto se até lá, não mudarem a idade para os 80 anos, claro está. Mas continuo a pensar, mesmo assim, que deveríamos ter sido colegas.
Se não houver nuvens, logo à noite, é algo assim o que aparecerá nos céus. Vénus & Lua. Vénus, no máximo de intensidade do seu brilho (magnitude -4.6) acaba por ser vinte vezes mais brilhante que Sirius, que tem o 'óscar' de estrela mais brilhante do firmamento.
Desenganem-se aqueles que pensam que um rato de computador, um teclado, uma chaleira eléctrica, uma tomada e interruptor de parede ou até mesmo um capacete das obras não possam daqui a alguns anos (muitos, claro) vir a tornarem-se achados arqueológicos de alto valor. Viva o artista!
Poucas revistas se podem dar ao luxo de dizer -ou escrever- que 160 anos depois do primeiro número, continuam vivas e de boa saúde. Este é o caso da portuguesa Revista Militar que continua musculada e a fazer quarenta e sete abdominais sem esforço. Bem pode dizer-se que 'chuva civil não molha [a revista] militar'. Seja. Por muitos e bons.
O máximo que fui, em máscaras de carnaval, terá sido a mascarilha do Zorro e enquanto eu não atingia 1 metro de altura envolvido em serpentinas e papelinhos. É uma festividade que não me seduz absolutamente nada e pergunto a mim mesmo, que teremos nós, por cá, a ver com 'escolas de samba' de lá. A avaliar pelos vinte mil no norte ou trinta mil no sul, em termos de espectadores, se calhar temos tudo a ver.
Basta observar o rosto da rapariga encostada ao corrimão para entender o espanto, talvez mesmo a desconfiança, perante aquelas duas modelos ocidentais -ou manequins como na altura era mais corrente chamar- em plena Moscovo dos anos 70. Vestem Christian Dior (bem bonitos, por sinal) em campanha encomendada pela casa-mãe e que, certamente, terá servido o propósito: causar sensação por onde deslizem. As fotos são da revista 'LIFE' e o resto está aqui.