É a única certeza absoluta que todos nós temos: quando aqui chegamos, sabemos que havemos de partir. Nos últimos quarenta e oito meses, tenho, como nunca, lidado de perto com a perda de pessoas que me são queridas no meu restrito núcleo familiar. A morte em si não me assusta; assusta sim, a eventualidade de um penoso sofrimento para lá chegar. Hoje, foi dia de mais um regresso a casa. Se o Céu existe para as pessoas boas, então, é lá que todos vós estarão, por certo.
Start: “Hey, we gotta research what the market wants!” Middle: “Let’s build feature X, Y, Z — because that’s what we believe the market wants!”
End: “We failed! We didn’t understand what the market wanted! BOO!” How does innovation happen?
You can’t plan for success. Only the market can approve your success.
WHAT?
Segway.
Segway had the world’s best innovators drawing up its plan. It was supposed to transform roads and commerce. Mr. Big Shot Innovator (Steve Jobs) said himself the product will rock the world. It didn’t.
The well-built machine discovered a market that wasn’t too keen on paying $6K for a two-wheeler whose top speed stood at 12 MPH.
Drawing up the filthiest plan in the world won’t guarantee you a place in the Innovators’ Hall of Fame. Prominent inventions don’t come by way of comprehensive “strategic” business planning. Oh no; it comes by way of this kabillion-dollar practice:
Throwing your invention out there. See if people likey-like it. That’s it.
Não deve ser lá muito confortável este sofá aqui em cima feito de vários Mac II, mas lá que a ideia está original disso não há dúvidas. De pedidos de casamento via iPhone, a genius bar caseiro, vale tudo. E tudo o mais pode ser visto na íntegra, aqui.
Dentro do tal quadro de 'colaboração fiscal' a que toda a gente estará obrigada, até que ponto a fiscalidade poderá agoirar a boda? 'Entre marido e mulher, não metas a colher', reza um antigo ditado popular. Estaria longe, o autor do proverbial conselho, de imaginar que num futuro, mais ou menos distante, não a paróquia mas antes o fisco, viria a indagar nubentes sobre gastos nupciais. Aos dezanove ou vinte anos, é mesmo aquilo que vem a calhar para responder e, como elo mais 'fraque', são aqueles que se arriscam a passar o cheque da coima se optarem por não responder. Haja paciência.
Podiam ser ovos da Páscoa, mas não são. Os da foto, claro. Na verdade, são uns belos chocolates feitos nas margens da Ria Formosa, pelo belga Frank Vermorgen que achou que devia partilhar a sua paixão (et savoir faire) pelo chocolate. Podem ser considerados especialidades gourmet, se assim se entender, porque não são 'mais do mesmo': chocolate com flor de sal, não se encontra por aí num qualquer linear de supermercados, pois não? E é verdadeiramente divinal a combinação. A bem dizer, são todos de perder a cabeça até porque a mistura entre os produtos regionais (da pasta de figo à amêndoa-amarga) e o chocolate Callebaut resultam em pleno. Admiro-me até, como é que este meu grande amigo e escriba de várias prosas, guloso por convicção e, há alguns anos algarvio por opção, não os descobriu primeiro do que eu, na Quinta do Xocolatl, ali à beira da vila Luz de Tavira. É verdade que, por vezes, as boas coisas funcionam bem por nichos e quando se trata de um produto não industrial, como é o caso, o 'passa-palavra' acaba por ser suficiente e não é preciso nenhuma maison Fauchon para a divulgação. Frank: mais um cliente docemente satisfeito.
A máquina, só por si, já é um 'piqueno luxo' peso-pluma, mas, que dizer da embalagem? Irrepreensível. Não há qualquer dúvida que uma embalagem muito, mas mesmo muito cuidada, prende de imediato qualquer um. Seja no impacto visual, seja no toque, na acomodação do conteúdo, seja ainda em pequenos detalhes que, à primeira vista, podem parecer irrelevantes, mas que o não são, de todo. Claro que este fabricante já habituou meio mundo à superior classe dos seus produtos, quer seja o produto acabado exterior ou, o mais importante, o que contém. Interessante também, é reparar que alguns outros construtores de peso, não necessáriamente da área, acabam por imitar o 'look & feel designed in California', para os seus produtos. O que até não é mau. Haja um momento onde o copianço possa dar bom resultado.
É arrepiante o comportamento, hoje em dia, de alguma raparigada e rapaziada naquela idade parece-que-já-sei-tudo-e-não-me-ensinas-nada, em ambientes escolares. Não só nestes, mas fora deles de igual modo. Este episódio da escola Carolina Michaelis, onde a cretinice da aluna atinge o seu expoente máximo por causa de um telemóvel que sabe de antemão que não o deve usar na aula é ainda apoiado pela passividade dos adoráveis colegas que viram ali uma oportunidade gratuita de aula diferente pela negativa, e, um deles, um 'furo jornalístico'. Para além da humilhação a que a Professora é sujeita, faço uma pequena ideia que outro tipo de sentimento possa, legítimamente, pairar na sua cabeça. De facto, este tal episódio só toma a amplitude que acabou por tomar ao ser difundido em 'prime time' pela TV, porque quando não existem 'repórteres' de ocasião, existem os relatos sem imagem associada, como aqueles que vou ouvindo pela voz do dos meus rapazes.
Não sei se a clássica 'menina de cinco olhos' resolveria alguma situação comportamental; provavelmente não. Não, hoje em dia. Terá resolvido muitos no passado e, seguramente, em situações que não terão atingido nunca este nível de má educação, particular de uma, geral da turma. Para ti, cretina educanda, eu contava-te uma história, do género 'conta-me como foi'.
O projecto Durutti Column é assim uma espécie de banda 'en passant': a malta vai lá, toca um bocadinho - que é como quem diz, umas sessões- sai, entra outro e ainda mais outro, sai mais um e siga a banda. Diz-se deles, que são os precursores do actual 'chill out'. Talvez.
Ainda eram recém-nascidos na cena musical quando decidiram aterrar em Lisboa, no início dos anos '80. E como são intimistas, não escolheram uma sala XL, de resto, com excepção do 'Dramático de Cascais' e do clássico Coliseu, por essa altura, um qualquer pavilhão Atlântico era ainda uma miragem. Sobrava, em termos de salas concertinas, a Aula Magna. O que poderia até ter servido. Mas não; os rapazes decidiram mesmo que a Junqueira seria um belo sítio. E foi. Tudo de pé, claro. E com umas colunas do edifício pelo meio. Mas pronto: uma sessão tipo 'unplugged' para um público que gostava de ouvir alguma coisa de diferente. Foi bom, muito bom mesmo. Aguentei estoicamente duas horas e tal apoiado nos calcantes. O local? Bom, o local foi esse mesmo na Junqueira: a FIL. Não lembra ao diabo, mas lembraram-se os Durutti Column e não, não foi o pavilhão inteiro: foi só mesmo uma pequena parte.