Segunda-feira, 31 de Dezembro de 2007
Gaspar, Belchior & Baltasar Inc.
Especial, especial é a programação da TVI com um "cantando & casando" ombro-a-ombro com a SIC e a sua "family superstar". O povo gosta, albarda-se, portanto, o burro à vontade de outro ainda mais.
2007 não me deixa qualquer saudade, não pela programação das TV's -estou certo que o simpático e sempre diligente jornalista apresentador do futuro trará um destes dias uma peça sobre a "televisão do amanhã", mas nem quero nem saber- nem pela imbecilidade de alguns 'gestores' -um destes dias publico uma lista de 'feitos especiais', assim tipo fisco-, simplesmente não me deixa recordações dignas de gastar, sequer, a ponta de um lápis barato.
É claro que vou erguer a taça (conservador, não tenho flutes) ao chinês ano do Rato. Não sei se como passas, porque o raio das graínhas me incomodam a sério, mas mesmo que isso não aconteça, não significa que não formule desejos. Por isso, e, antecipando as doze badaladas, desejo que a gentalha ignóbil e traiçoeira armada-em-novo-rico que só atrapalham e consomem tempo, espete, por gentileza, a cornadura numa parede bem dura, já daqui a pouquinho. Não é pedir muito, pois não?
Feliz 2008.
Sexta-feira, 28 de Dezembro de 2007
Quarta-feira, 26 de Dezembro de 2007
Isto é que é um cheque-prenda como deve ser (é melhor colocar abreviado) : $2.3B (bê) dólares.
Quem? Um octogenário simpático, William Barron Hilton, também avô de uma destravada vedeta com nome de cidade.
A tradição, no clã Hilton, de apoiar causas humanitárias virá desde a fundação do império hoteleiro, o que lhes fica sempre bem.
Terça-feira, 25 de Dezembro de 2007
Segunda-feira, 24 de Dezembro de 2007
Diz o Borda d'Água, o povo e a Terra também. Não há como evitar, a partir de agora é de novo a corrida para as toalhas de praia. E o ciclo repete-se.
Domingo, 23 de Dezembro de 2007
Keep it beautiful, diziam as matrículas dos carros canadianos na década de '70, mesmo que isso signifique tratar de uma terrinha com um nome
muito peculiar.
Got it? Agora, vai à procura.
Sábado, 22 de Dezembro de 2007
E por falar em Estónia: nada como portas de toilette bem identificadas.
Créditos: imagem via Flickr by one_from_rm
Tal como Urraca, Berengária é também um nome estranho nos nossos dias. Em 1194, porém, isso da estranheza não se colocava -tal como hoje as '
cátias,
vanessas, iaras et all' o não têm...- e Berengária foi infanta de Portugal, filha de D.Sancho I e D.Dulce de Barcelona e Aragão, que aos vinte anitos casa com o Rei Valdemar II da Dinamarca. Casou longe, portanto. E ao que consta, repetente.
Católica, consegue persuadir o aguerrido Valdemar em '
disciplinar catolicamente' um reduto pagão, geograficamente escrevendo, que englobava povos da região do Báltico e que hoje em dia são pequenas nações independentes.
Com o abrir das fronteiras esta semana, e como os noticiários anunciavam: '
hoje é possível viajar de Portugal até à Russia, sem parar'.
Berengária abriu caminho luso em 1214, para futuras relações comerciais. E como há sempre um português em qualquer canto do mundo -haja ou não espaço
Schengen- não há nada como tomar a bica portuga
num café com nome de descobridor ilustre, em Tallinn, na Estónia.
Sexta-feira, 21 de Dezembro de 2007
A treze quilómetros por segundo,
antes lá do que cá.
'
iScream' por um! É o que muito provavelmente alguns brasileiros pensarão agora. Digo agora, porque, se para nós entra o Inverno (de mansinho, via aquecimento global) por lá -Brasil- entra o
bikini fio dental em acção no calor do Verão. E um gelado cai sempre bem.
A
nossa tradicional '
OLÁ' gelados assume pelo mundo fora outros nomes, de
Streets na Austrália à
Kibon brasileira. E é esta última que agora interessa.
Está na rua (deles) uma campanha genial desde dia 18:
'iPod no palito'. O gelado
Fruttare ('
picolé') visto de fora, na sua embalagem, não levanta suspeitas. Dentro, a coisa pode ser diferente: um
iPod Shuffle embalado a vácuo. São dez mil.
Tão simples quanto isso: sem cupons, sem 'hot line', sem nada. Rasga a embalagem, et voilá.
Se sair, o iPod, fica já no bolso; a casa, chegam os auriculares e a doca de carregamento e chega também o gelado que acabou por não se comer.
Légau!
Ideia brilhante da agência
Bullet (que integra o grupo
McCann-Erickson) que muito trabalho deverá ter tido entre o seu cliente e a agora-toda-poderosa Apple, em Cupertino. Digo Cupertino, porque nestas coisas, a
Apple Brazil sempre foi muito apagada e dependente dos amigos americanos, não obstante notíciais recentes sobre a presumível
abertura de uma '
Apple Store' genuína em S.Paulo num shopping de referência, talvez mais para o Outono tropical. Mas isto é outra história.
Créditos: visto pela primeira vez no 'spinningbeachball'
Quinta-feira, 20 de Dezembro de 2007
Nota de imprensa
aqui.