Nem dava por ele, não fosse o velho professor H.Saraiva ter ontem falado dele num dos seus episódios televisivos relacionando o local (no Alentejo, ali às bandas de Fronteira) com o celestial paraíso. Visto em 4:3 até que não ficou mal: obra hoteleira de grande porte, recentemente inaugurada e apta a receber até em suíte presidencial todo e qualquer um (suponho) que a tencione reservar e usufruir. Tudo em ambiente muito 'clean & green': ou seja, '100% livre de tabaco' como os próprios fazem questão de anunciar o hotel no seu website.
Não sei se esta moralidade estará incluída no preço, porque estes, não constam da informação da dita página. Deveriam, mas não estão. Também não sei exactamente qual é a extensão desse percentual: se fica pelo foyer e quartos, ou se estende exteriormente até à piscina e parque de estacionamento. Espero que, pelo menos, tenham um canal que passe os Teletubbies.
Segundo os dados da IDC divulgados a 18 deste mês, o segundo trimestre '07 foi favorável à Apple, mas, em terreno próprio: os EUA. 4º lugar, um share de 5% e um crescimento notável, em termos de hardware, já que é disso que os dados levam em conta. Gadgets não entram. Crescimento esse, sustentado particularmente, numa gama de produto: MacBook Na Europa, porém, ainda não aparece no Top 5. Créditos: data IDC via business2.com
Quando não se quer ver o Seagal pela 735ª vez ou o Chan na 543ª exibição e, quando toca a bons filmes, é à RTP2 que se dá crédito maioritário. Foi obviamente neste canal (where else?) que neste Sábado passou aquele clássico de 1971 (intemporal, digo) de Robert Mulligan: "Summer of '42". O M.Legrand pode ter composto outras peças musicais e até bandas sonoras, mas a minha modesta opinião, diz que nenhuma consegue rivalizar com o tema deste verão de 1942. Um belo filme.
Havia matinée cedinho no Capitólio aos Domingos. E em alguns desses Domingos, acontecia eu ter almoçaradas com os avós ali ao Príncipe Real e a coisa resultava em pleno até à altura da sobremesa junto com o último golito de 'BB' (Bem Boa -Gasosa ou Laranjada) ou da minha preferida de sempre: 'Bussaco'. Depois disto, para o tédio não tomar conta do resto da tarde, tinha o 'ok' paternal para descer até ao Parque Mayer e ir ver, em reprise, um daqueles filmes-leves do Funès ou do Cliff. Foram tantos, que lhes perdi a conta. Mas entre gendarmes de férias em Saint Tropez, capa & espada, houve este que no cartaz português levou ou título de 'Uma rapariga nos teus braços' que é como quem diz : 'The Young Ones'. Este, eu vi, revi e tornei a ver. Vá lá saber-se porquê...
[..]On November 4, 1970 on The CBS Evening News, Walter Cronkite reported on a true, horrific story that was about to rock the country. A 13-year-old girl was discovered in the small Los Angeles suburb of Arcadia who was still in diapers, barely able to walk and unable to speak. Kept in severe isolation by her parents with virtually no human contact for more than 10 years[...]
Diamante é mesmo o termo para rotular a banda sonora e, em particular, as canções de Neil Diamond que deram alma à espectacular produção cinematográfica que por cá ficou conhecida por Fernão Capelo Gaivota, baseado no livro de Richard Bach. Vi o filme no extinto cinema Apolo70 e lembro-me tão bem do filme como dos gelados. Se o primeiro ainda se encontra, o segundo é que desapareceu mesmo. Este jovem promissor que fez esta montagem, tem uma série de excelentes videos no local do costume. Let´s look at the trailer.
Nos primórdios dos anos 70, a miúdagem mais ou menos crescida que tivesse (ou tivesse a sorte de lhe emprestarem) uma bicicleta, todos queriam ser o Joaquim Agostinho lá da rua, ou, se o 'lugar' já estivesse ocupado pelos mais experientes ciclistas, pronto, lá seriam o Luis Ocaña; o que não era bem a mesma coisa. Até o papelão preso com uma mola de roupa nos aros traseiros da roda, davam aquele ar 'mais racing' à etapa.
Hoje calhei a ver um pouco do Tour de France 2007, numa etapa que não sei qual seria, mas num troço muito bonito e cheio de verde tão limpo, que até se estranha a ausência de uma máquina de lavar ferrugenta atirada para uma berma, as clássicas garrafitas de cerveja aos montes, os despojos de obras empilhadinhos, etc. Coisas tão genuínamente lusitanas, infelizmente, e que não serão, por bem, copiáveis por outras gentes com mais preocupação e dois dedos de testa ambiental.
Mas continuando a pedalar: os novos ciclistas neste Tour mais parecem retirados de uma saga do 'StarGate' pela equipagem que trazem. Comparados com as estrelas do passado, em vez do bonézito de pála voltada ao contrário, talvez um capacete destes tivesse evitado em '84, a morte idiota da nossa maior estrela das duas rodas a pedal.
Normalmente prefiro sempre o original à cópia. É o caso aqui do histórico Louis Prima que aqui tenta -em vão- animar a rapariguita do 'wonderbra', que até parece estar algo deslocada, ou então há algo no guião do video-clip que me escapa. David Lee Roth (da rapaziada Van Halen) tem uma versão (uma das muitas 'cópias') mais poderosa, que também se ouve com agrado. Mas este 'Just a Gigolo' do Prima, prima pela autenticidade.
"...the art is in selecting what is worthwhile to take the trouble about..."
Isto é como as cerejas: uma nunca chega. Tanto andei que acabei por descobrir a autora de uma grande parte das belíssimas fotografias a p&b de NYC, anos 30, que referi no post anterior e ainda este. Berenice Abbott (1898-1991) é o nome. Tal como por cá existe uma excelente colecção de Marina Tavares Dias sobre 'Lisboa Desaparecida', também por lá, existe algo semelhante compondo o 'antes e o depois', através das fotos de BA e, nas mais recentes , de outro grande fotógrafo da actualidade: Douglas Levere.
O livro chama-se 'New York Changing' e para além da obra impressa foram feitas também exposições com 62 peças fotográficas de grande formato; o que obviamente faz todo o sentido. Cá, como habitualmente, uma exposição do género, compilada nas obras de MTD e não tendo seguramente fotógrafos de inferior craveira, seria coisa para ficar a macerar em projecto e orçamentos do tipo 'logo-se-vê', se é que alguma vez isto foi pensado.
Entre muitas fotos, as que ilustram este texto aqui, são referência ao tempo e espaço. A do relógio, na 5ª Avenida/R.44, está separada por 60 anos (1938/1998) claramente identifícavel qual é qual. A outra, com vista aérea, na zona da Broadway tem menos um ano: 1938/1997. A mais antiga é onde se consegue ver um fumozito branco.
Agora, o que é que isto interessa? Para um 'portuga' pouco ou nada, a menos que que goste mesmo muito de uma cidade que não é a sua; o que por elaborada coincidência, até é o meu caso. Interessa também saber, que após alguns 'atentados imobiliários' em NY (como aconteceu com uma preciosidade arquitectónica de 1906, de 41 pisos, que dava pelo nome de edifício Singer) algo foi feito para preservar a identidade nova iorquina, é por isso que existe 'alguém' que toma conta das ocorrências, ou evita que elas indevidamente aconteçam. Temos cá alguma coisa destas?... Humm... Nova Iorque mudou, naturalmente. Mas a grande tónica é que sabe conservar.
Lá por ter falado de whisky num post anterior, não quer dizer que isto agora seja um ver-se-te-avias em matéria alcoólica. Black & White porque é de fotos (ou photos) que trata o Wired New York forum numa das suas páginas. Belas fotos de 1900, 10, 20, 30, 40 e alguns a seguir. A ver.