Da belíssima Enya, em 1988, às recentíssimas Celtic Woman, o excelente "Orinoco Flow" é simplesmente deslumbrante.
Let me sail, let me sail, let the orinoco flow, Let me reach, let me beach On the shores of Tripoli. Let me sail, let me sail, Let me crash upon your shore, Let me reach, let me beach Far beyond the Yellow Sea.
From Bissau to Palau - in the shade of Avalon, From Fiji to Tiree and the Isles of Ebony, From Peru to Cebu hear the power of Babylon, From Bali to Cali - far beneath the Coral Sea.
Tom Cruise, no filme "Minority Report" tem, algures, uma cena idêntica. Será legítimo perguntar porque razão a Perceptive Pixel não tenha colaborado no famoso touch-screen iPhone? Se é capaz de fazer (e bem ao que parece) e de tirar partido desta tecnologia num ecran de 36", muito provavelmente, seria tão capaz ou melhor de o fazer em algo que cabe na palma da mão. Por outro lado, Nokia e Sony-Ericsson ficaram com isto na gaveta?...
Aprende a nadar, companheiro Aprende a nadar, companheiro Que a maré se vai levantar Que a maré se vai levantar Que a liberdade está a passar por aqui Que a liberdade está a passar por aqui Que a liberdade está a passar por aqui Maré alta Maré alta Maré alta
Sentadinho, 7 dias e respectivas noites, 9.300Km, isto devia ser mesmo bom para mim...
Inegável, será decerto, a beleza paisagística da estepe russa e siberiana, os contrastes da Mongólia, a vizinha China e o Japão já ali no mar do dito. Aparentemente, para os russos, apanhar o trans-siberiano é quase o mesmo que o portuga "28" para a Graça, e, a reserva tem de ser feita com bastante antecedência, isto se não se quiser viajar no "estribo". Apesar da brutal distância, ainda assim, segundo fontes bem informadas, não é o mais longo; ainda há outro "rápido" com uma voltinha pela Coreia do Norte.
Site detalhado, é este aqui, que conta tudo, mesmo tudo, sobre esta lombriga das estepes. De Moscovo a Beijing (Pequim) pois claro.
Capitão Cook estás frito. Austrália é nossa; desde 1520. E agora? E agora, Peter Trickett, historiador e jornalista sediado nos antípodas que explique ao mundo através do seu livro "Beyond Capricorn" que temos mais um território a juntar ao puzzle das Descobertas, 250 anos antes do desembarque do jovem Cook. Mania de guardar segredinhos, é nisto que dá.
Exactamente onde esta foto foi tirada, em Campolide, para um postal ilustrado do início de 1900, os historiadores têm dúvidas: uns apontam para a actual área das Amoreiras, outros para o vale de Sete Rios. Certo-certo é que até há 85 anos atrás, a zona era palco de "pic-nics", pelos bons ares e águas cristalinas dos regatos e ribeiros (7 "rios", com toda a certeza) que por ali corriam à vista e, que se hoje, não se vêm, o mais certo é serem subterrâneos ou "canalizados" como acontece com a ribeira de Alcântara, em toda a extensão da actual Av. de Ceuta. Tempos de uma Lisboa rural, e, profusamente documentados nas várias obras de Marina Tavares Dias.
Confesso (tinha de começar assim) que só hoje, numa interessante reportagem da SIC, tomei conhecimento do culto perdido a este santo na Lisboa de 1700: Santo Estanislau Kostka. Vulgarmente conhecido pelo povo apenas como S.Estanislau. Confesso, de novo, que só mesmo este santo me faria sorrir.
Pode ser a centésima quinquagésima nona no ranking das maiores empresas norte-americanas, tal como o excelente artigo da brasileira revista Negóciosrelata, mas é sem, sem nenhuma sombra de dúvida a número um na inovação tecnológica que todos nós gostamos que seja realmente simples e eficaz. Fidelizar, dinamizar, criar empatia, promover, são cartas de um baralho que nem todos sabem jogar. Nós por cá, todos bem na nossa alegre mercearia.
Cabeleireiro da moda (não barbeiro, naturalmente), Duarte Menezes, entrevistado para a SIC no jornal da noite neste fim de semana, afirmou-se (por duas vezes) um verdadeiro "apogilista" do corte de cabelo assim pelo meio. Recomenda-se vivamente uma consulta ao dicionário Torrinha, num intervalo de um qualquer brushing.
É interessante observar como algumas empresas conseguem fazer dos RH um loop constante, mas mais refinado ainda, quando esse ciclo roller coaster (hoje deu-me para estes estrangeirismos) do tipo bestial-a besta-bestial passa por repescar ex-colaboradores onde já tinham literalmente deixado de pisar o chão que teria dado uvas, há alguns anos.
Embora, por vezes, estas re-entradas sejam sol de pouca dura, aparentemente, deixa transparecer que deverá ser dificíl arranjar substitutos -ou não- que percebam do negócio ou de uma determinada área do dito. Não que estas readmissões me façam qualquer confusão, até porque, como diz um empresário da nossa praça, as "carreiras são feitas em zig-zag". Mesmo que o "zig" seja feito durante uns anos na própria empresa e o "zag" feito no exterior em qualquer outra empresa concorrente ou não. Se bem que o tal "zig-zag" a que ele se refere, obviamente, é dentro da própria companhia ou do grupo que eventualmente integre. Mas pronto, c'est la vie.
Mas o que me faz realmente confusão, é que essas mesmas pessoas reconvidadas, encontrem de novo velhos colegas, que escolheram não ziguezaguear, e optem (as reconvidadas) por tomadas de posição género "bicos de pés e dedo no ar" para que se tornem notadas, atropelando amizades que antes do "zig-zag" eram sólidas e fomentando a clássica dança de cadeiras, que é como quem diz: de poder. Quase sempre, quando este tipo de regresso acontece, existe também associada a ideia nestes "retornados" que eles é que sabem e agora é que vai ser. Como se existisse passe de mágica. É, de igual modo, uma outra forma de se mostrarem como "iluminados" que aterraram numa empresa de míopes envolvidos em penumbra. Note-se, porém, que estes regressos se efectuam também, na fase boa da empresa. Claro. Num ciclo menos bom, o melhor é passar ao largo e se for despercebido, tanto melhor. Fase boa essa, que por vezes não passa pelo mérito de gestão mas sim por uma alta do mercado e da procura de determinado produto, mesmo em contra ciclo, que possibilita um fulgor e, em paralelo, um dolce fare niente.
Míope será, certamente, o gestor que pactue com esta atitude, não entendendo que poderá muito bem ter uma senha que diga "next" sem que ela ainda lhe tenha sido entregue no guichet.
A "mijinha" de demarcação de território -qual fera- também faz parte do clássico destes casos; "mijinha" aqui, entenda-se pela criação de quintinhas ocupadas por colaboradores que, quiçá enfeitiçados, pela "iluminação" dada pela re-entrada de determinado elemento, se juntam para um pas-de-deux, em pontas e dedinho espetado no ar também, como se até aí nunca tivessem sido notados. É, de facto, triste quando gestores, accionistas, ou seja lá quem estiver no topo das pirâmides hierárquicas, falando de modo conservador e não se identificando comigo uma vez que não defendo um modelo vertical, não perceba que uma empresa não é exactamente um lameiro ou talhão de terreno para plantação individual. Nem tudo o que luz é ouro. Suponho.
Onde quererá a MSFT ir, eu não sei. Mas faço uma pequena ideia: se o Vista não vende como era -por eles, claro- esperado, então, será de prever qualquer tipo de rasteira ao lançamento do iPhone. Se bem que deverá ser difícil "emagrecer" o Windows Mobile a tempo. De resto, os rapazes de Redmond, cresceram à custa natural da ingenuidade do povo de há um vintena de anos atrás. Tudo era novo e dava os primeiros passos na massificação pessoal informaticamente falando, mas, há um sempre um "mas": a eles (MSFT) se deve essa massificação/globalização e a forma diferente das pessoas olharem para o pesadelo "máquina". Portanto, nem tudo foi mau, óbviamente. É certo que o MacOS estava e está muito à frente de qualquer versão Windows, mas não conseguiu a penetração que Jobs tanto queria e anunciava na MacWorld de '97: "The Mac OS is the core". Ao lançar o iPhone, que sem precendentes, já gerou mais publicidade gratuita que qualquer outro fabricante, pode ser que veja o seu sonho concretizado: uma massificação de OSX através de um telemóvel que, seguramente, entrará no mercado de forma arrasadora. As pessoas (utilizadores) não querem tretas hoje em dia, não vao tanto pela "clonagem/assemblagem", porque sabem que é matéria para desconsolo mais tarde e é por aqui que a Apple vai conquistar a fatia que falta do grande consumo. Espero que não perca a essência que sempre a caracterizou, mesmo nos tempo difíceis. De resto, o iPhone, tal como o iPod, vai vender-se a si mesmo, sem o esforço gigante que ainda há meia dúzia de anos era absolutamente necessário fazer para que o share não baixasse. Portugal não ficará decerto à margem, desse crescimento: ele virá de bandeja. Há horas de sorte.