Quarta-feira, 31 de Maio de 2006
No melhor pano cai a nódoa, lá diz o tradicional ditado portuga e quanto mais "gigante" menos excepção, digo eu.
Desde hoje que a secção portuguesa conta com um novo reforço de fileira: eu.
*"Web Action a favor do Livre Acesso à Informação (Google e Microsoft)
Aja para defender a Liberdade de Informação!
A Microsoft, Google, Yahoo, entre outros, estão a comparticipar na repressão de liberdade de informação e expressão na China. O direito à liberdade de informação e livre circulação de ideias para além das fronteiras, garantido pelo Direito Internacional e pelas normas de Direitos Humanos, está sob ameaça.
No início de 2006, a Google lançou um mecanismo de busca com um auto censor, o google.cn. Tal como a Microsoft e Yahoo, a versão chinesa da Google (conhecida por "Gu Ge" em chinês) afecta os utilizadores chineses, ao restringir os resultados de pesquisa para tópicos como "direitos humanos", "reforma política", "Praça Tiananmen", e "Falun Gong", entre outros.
Nestes mesmos termos, a Microsoft assinou um acordo com a China, comprometendo-se a retirar toda a informação que o governo Chinês considere prejudicial ou que pudesse irromper em instabilidade social.
A Amnistia Internacional considera que as companhias de Internet desempenham um papel fundamental na efectivação da liberdade de informação e expressão, por isso pedimos que escreva aos responsáveis da Google e Microsoft, pedindo-lhes para não serem cúmplices em abusos de direitos humanos na China e em todo o mundo."
*Fonte: AI Portuguesa
Para aderir à iniciativa:
www.amnesty.org/actnow/
Quarta-feira, 24 de Maio de 2006
Um ataque de guerilla marketing aconteceu também esta semana em Nova Iorque. Absolutamente fantástico.
A equipa de design da Ikea NY lançou fora de portas, na passada semana, a campanha de convite à exposição, que ainda decorre, sob o tema "Everyday Fabulous Exhibit".
Vários locais de NY apareceram bem distintos do habitual.
Marketing é efectivamente muito mais que marcom ou mero suporte comercial, é, o factor funcional gerador de resultados para o negócio e de fidelização de clientes.
E esta equipa sabe disso.
Não há nada mais confortável para um fabricante, do que ter os seus próprios pontos de venda espalhados um pouco -ou muito- por todo o lado. Desde que os rapazes de Cupertino descobriram esta modalidade há poucos anos atrás, que a coisa disparou já para 147 lojas próprias um pouco por todo o mundo, se bem com enormíssima concentração em território norte-americano.
O certo é que a abertura desta nova Apple Store, 5th Av.-NY, redobra a atenção colocada previamente em anteriores, quer pela conceito de arquitectura exterior (10m. de altura em cubo de vidro) quer pelo espaço utilizado por baixo da praça (quase 1.000M2). Não se definem propriamente como "espaços de venda" como tradicionalmente se encara, mas sim, algo como "grandes boutiques" especializadas no aconselhamento de uso de tecnologia digital. E não podia, eu, estar mais de acordo com este conceito.
É por isto também, que todo e qualquer colaborador de uma Apple Store não está vinculado a "commissions plan" de venda, antes, a um vencimento normal; porque precisamente a sua função primária não é, efectivamente, vender. É demonstrar e aconselhar. A venda será um processo natural decorrente da experimentação. Com esta marca sempre assim foi e é bom que não se perca esta orientação, e não é um share de 5% que força a isto, contribui mas não é decisório, de resto, e de acordo com analistas da Forrester Research, cada M2 destas lojas, o ano passado, contribuiu com cerca de $2.500, o que significa no bolo geral, algo como $2.4 biliões de dólares.
Olhar para o mercado ibérico, não é seguramente, a prioridade da equipa de Cupertino para uma instalação directa de um formato deste tipo. Mesmo com um share, há bem poucos anos atrás, mais elevado que em Espanha -dados IDC-, o nosso país, difícilmente verá surgir qualquer "store" genuína; o que não quer dizer que não haja lugar à criatividade, em outros formatos, que tão bem nos caracteriza.
Para todos os efeitos, Madrid será sempre Madrid; enquanto Lisboa será sempre a pitoresca cidade branca do filme de Alain Tanner.
Sexta-feira, 12 de Maio de 2006
MBA também pode ser "managing -my- bank account ". Provavelmente seria isto que a publicação de um anúncio num jornal, por parte de uma empresa de cosmética quereria referir-se quando insere um anúncio para várias posições de "consultoras(es) de beleza". Um dos requisitos seria ter na mão (ou à mão) o tal "MBA". Porquê, não é importante.
Qualquer rimel ou creme-de-noite se sentirá muito mais confortável na prateleira, sabendo que só foi ali parar, porque a empresa recrutou um "master" no processo.
"Fancy words" para quem, não raros casos, não sabe muito bem onde e quando aplicá-las.