Quarta-feira, 29 de Março de 2006
A 48h de fazer trinta anos (logo, no dia das mentiras... think different btw) os rapazes de Cupertino devem estar mais ou menos felizes. Pelo menos, mais velhos estarão seguramente i.e., alguns deles. E até aposto que estarão nas janelas (windows, em inglês...) com uma fatiazita de bolo home-made em formato de bravo esmolfe e um espumante de
Napa Valley a pretender ser um
Dom Pérignon 67 com ar mais ou menos divertido, mas, às tantas a roçar a nostalgia, por verem que afinal de contas, 360 meses depois, vão passar a ser mais um entre tantos outros. A bem do market-share, claro está.
O que vale é que a música safa a situação (as modas e as tendências são sempre efémeras) e daqui por pouco tempo o telefone/pda/superinteligente/cool_design dará uma ajuda também, mas, será que ainda iremos ver um destes dias algum spot tv do
Skip a anunciar os rapazes de Cupertino?...
Parabéns Steve. Skip intro.
curto-circuitada do excelente
brainstorm9.com.br ; peça igualmente excelente da
Jung von Matt para uma campanha imaginativa.
Descaradamente sonegado do
bosquedarobina, mas foi difícil resistir...
Terça-feira, 28 de Março de 2006
Falta pouco mais de uma dúzia de meses, para esta velha foto aqui ao lado ter a provecta idade de trinta anitos. Não, não foi tirada pelo Mulder dos X-Files, embora pareça haver algo de surreal nesta imagem, mas é científica e exaustivamente explicada por se tratar de uma Agfa reflex anos 60 a causadora da sobreposição.
O local é Albergaria, no portuga Gerêz (z ou s tanto faz), onde hoje em dia só se vai com uma autorização e pouco ou nada se pode demorar, há uma trintena de anos, era local de campismo, de resto, um dos poucos que por ali existia. Belos anos. Ecologicamente falando e não só. O grupo de sempre, na altura, não falhava a cansativa travessia deste país (quantas vezes de pé entre Lx. e Braga...) para uma quinzena de pura adrenalina.
Parte do grupo separou-se, todos seguiram as suas vidas, mais ou menos confortáveis, os contactos criados nestas andanças resultaram até num percurso mais longo para alguns, mas, e se, (what if) não tem sido assim? E se não tivesse havido aquele parque em Albergaria? E se em vez do autocarro para Braga, fosse um outro para Bragança? E se tivesse sido em Setembro e não em Agosto? E se?...
Afinal, está tudo escrito. A malta aqui não decide nada.
Vá lá a gente saber quanto tempo cá andamos, ou pelo menos, não nos lembramos quantas moeditas metemos. O estrado da vida é bem menos sólido do que aqueles que ajudaste a montar para correr este quintal à beira-mar plantado em grandes apresentações. Sem aviso, o teu estrado ruíu; e não foi o sacana do SG filtro o culpado. Mas deixa lá, RPB, estejas onde estiveres, estarás certamente melhor que qualquer um de nós e ainda por cima gozas a vista em panorâmica de 360º. Voltaremos a encontrarmo-nos, até porque, afinal de contas, ainda me deves aquele bitoque em Benfica. Abraços.
Sábado, 18 de Março de 2006
Voar é rápido. Das pradarias americanas -ou lá perto- ao centro de Lx. a coisa faz-se enquanto o diabo esfrega um olho. Bom, não é bem assim, mas é quase. R veio de lá faz poucos meses.
Não sei bem porquê, mas só pode ter sido saudades de um bom bacalhau com couves ou cozido à portuguesa, sei lá. R é um gourmet, convém realçar: sabe do que come e come o que sabe fazer e até faz bem, ou fazia. Não perdeu a compostura certamente.
R, de uma forma ou de outra, sempre esteve ligado à tecnologia, aos bits & bytes, desde os quadrados magnéticos de 8" que menos informação tinham que a mais rafeira pen-disk da actualidade, até aos sistemas de janelas mais avançados, ou ainda por avançar.
Pensa-se que estaria nas pradarias americanas confortavelmente instalado, quiçá, lançado até. Sabe-se que estava. Por isso, o regresso às terras lusas, só pode ter a ver com a dieta mediterrânica. Há quem diga que veio por causas dos telefones, mas não acredito.
R fez parte de algumas aventuras, quando tínhamos idade para esses circuitos alternativos. Já não me recordo em que banco de Escola o conheci, mas já lá vai mais de uma trintena de anos. Era compincha e bom rapaz. Cruzamo-nos a última vez na Invicta, há coisa de 7 anos, por mera coincidência no bar do Sheraton. Faz sempre bem ao espírito reencontrar amigos, afinal de contas.
Mas se decidiu trocar o T-bone & french fries pelos jaquinzinhos de Peniche ele lá deve ter uma boa razão, agora, de sangria é capaz de continuar a não gostar...
Vamos lá R. Mostra que aqui também és capaz de fazer figura, mesmo que seja só com contrato a prazo.