
Não sei se a
ASAE lá toma a bica ou come um pastelito, ou se porventura a estação de Coina da Fertagus, estará no roteiro deles. O que eu sei é que há procedimentos de base de quem serve produtos alimentares, que não precisam de 'fiscalização exterior', basta a massa cinzenta ser posta a trabalhar e ver que um balde e esfregona não são compatíveis com os bolinhos prontos a saltar para o balcão. Não somente esses visíveis na foto, mas outros também e para os quais falta alguma cobertura para aquele simpático insecto que tanto ali pode pousar como na bosta de cavalo. Que se saiba, a larva de mosca é útil em duas situações: em medicina legal e na pesca. Não me parece que haja enquadramento ali.
De resto, tenho notado por aqui, no triângulo de Azeitão, que o hábito (insano) de ter tabuleiros de bolos (quiçá especialidades...) desprotegidos e funcionando como catalizadores dos tais insectos e também dos salpicos de uma tosse mais avolumada tida ao balcão, existe em alguns estabelecimentos, sem qualquer preocupação, mesmo que para tal já sido alertados.
Ouvidos de mercador -passe o ditado- e para os quais não tenho pena alguma se um dia destes levarem com uma bordoada dos rapazes do colete. Verdade seja dita, que também não sei se existe ou não legislação neste sentido (de cobrir tabuleiros ou açafates de qualquer coisa comestível e não embalada) ou se a preocupação vai mais para as colheres de pau do que para coisas evidentes.