Boa Hora, Bom Parto, Boa Morte, da Consolação, da Vitória ou simplesmente Maria entre tantos e tantos outros.
No entanto, nunca tinha ouvido falar de
Maria Desatadora de Nós. Parece que é o (ou único) quadro de relevo de um pintor alemão do início do séc. XVIII, de nome
Johann Schmittdner e que, nos dias de hoje, pode ser visto numa pequena capela de Ausburg.
Diz quem sabe que, sobre o quadro, se pode interpretar o seguinte:
'Maria é representada como a Imaculada Conceição. Ela está situada entre o céu e a terra, e o Espírito Santo derrama as suas luzes sobre a Virgem. Em cima da sua cabeça estão doze estrelas, que significam as doze tribos de Israel e o número de apóstolos, por quem, após a morte de Jesus, foi chamada de Mestra nas dúvidas, consoladora nas angústias e fortaleza nas perseguições. [...]um dos anjos entrega à Maria uma faixa com nós maiores e menores, separados e juntos. Estes nós simbolizam o pecado original, nossos pecados quotidianos e suas consequências que impedem que as graças frutifiquem livremente em nossa vida. Na parte inferior da pintura há um anjo segurando uma faixa que cai livremente. Mais abaixo, simbolizando a escuridão que domina a Terra, a pintura mostra-se bem escura. Nesse breu pode ser visto um homem sendo guiado por um anjo até o topo da montanha.'[...]
Contudo, o culto é relativamente recente, uma vez que só aconteceu após a pintura ter sido exposta pela primeira vez nos idos de 1700 e, ainda assim, algo limitado geográficamente.
À américa latina, chegou há pouco mais de vinte anos e não passou indiferente. E porquê? Porque, a par de
Santo Expedito -e já aqui falei dele- também
Maria Desatadora de Nós é mais um ícone para as emergências da vida e, o povo, comum mortal, gosta do pronto-socorro imediato.